terça-feira, 25 de março de 2008

A Lua e Sua Argola

Somente para aqueles
que viram a verdade
não para aqueles
que viram só uma parte

Na praia sentado
Curtindo a brisa
vendo que ela é
Com você, sem nenhuma birra

Isso é seu
porém distante
vendo de seu lado
sua parte brisante

Se é Allah,
Se é Deus
ou se é Jah
Sei lá... por mim...

domingo, 23 de março de 2008

Tchovê.. Chove

Se as coisas seguem o fluxo que tem,
Deixe-as seguir como querem,
não se incomode, não se apavore,
aflore, explore, chore.

Nada melhor que aproveitar a vida...
afinal é impossível fazer com que as águas de uma cachoeira parem de cair!

segunda-feira, 17 de março de 2008

Ô crianças..

E se precisamos de algo? Pedimos!
Quando quer se consegue.
Abra as asas e imagine
Tente imaginar o que eu imagino
Se queimares o que não é seu
O que te sobras?
Seus conhecimentos, pensamentos e sentimentos...
E agora pense que isso não é seu
E tente voltar pra casa e depois disso tente voar
Conseguiu? Não?
Pense em um jeito de se salvar, sem se machucar...
Ou sem machucar os outros... E ai conseguiu?
É pessoas se o mundo fosse farra e não fosse birra de quem tem dinheiro
Se fosse festa, mas não fosse porra jogada ao ar livre...
E se não fosse cada porra enxugada e cada menstruação absorvida
E uma falta de desejo engolida à seco, como fumaça, de mata virgem
Que me mata e desce rasgando e queimando a garganta por duas vezes, sim...
Sim crianças o mundo seria um bom lugar, porem
Guardem de volta suas asas podres...
E nem tente imaginar com sua mente corrupta nada do que disse...
E agora me faça um grande favor...
Viva sua vidinha vadia e mundana e morra o mais breve possível...
mas nao me incomode com suas coisas e principalmente... nao me incomode com sua morte!

quinta-feira, 6 de março de 2008

Quase que suplico..

O amor, não para mim,
qualquer um, este sempre,
não ao não tido,
aquilo brinca das voltas,
aproxima-se sem estar a mostrar-se,
como contraste de veludos,
fere-me, ou cansa-me, de acordo com os dias,
O amor, aquilo não vale nada,
aquilo preocupa-me de todo,
e aquilo disfarça-se suave, quando aquilo brame,
quando aquilo morde-me, então sim.
Aos piores pânicos, todos,
porque quero, ainda,
Porque muitos prazeres, de estremecimentos,
de carícias, de pobres promessas?
Porque deixar voltar,
o coração chama
Existe uma emboscada
O amor esse não vai,
não ao Lourenço de Huesca,
Não cai perfeitamente,
se não encontro o meu estilo
Não é por falta de tentar,
e o amor deixo cair!
A qual bem este de pilhas de prazeres,
de estremecimentos, de carências, de pobres promessas?
Porque deixar voltar,
O coração chama
Existe uma emboscada
O amor, eu não quero,
prefiro de tempos em tempos,
eu prefiro o gosto do vento.