quinta-feira, 6 de março de 2008

Quase que suplico..

O amor, não para mim,
qualquer um, este sempre,
não ao não tido,
aquilo brinca das voltas,
aproxima-se sem estar a mostrar-se,
como contraste de veludos,
fere-me, ou cansa-me, de acordo com os dias,
O amor, aquilo não vale nada,
aquilo preocupa-me de todo,
e aquilo disfarça-se suave, quando aquilo brame,
quando aquilo morde-me, então sim.
Aos piores pânicos, todos,
porque quero, ainda,
Porque muitos prazeres, de estremecimentos,
de carícias, de pobres promessas?
Porque deixar voltar,
o coração chama
Existe uma emboscada
O amor esse não vai,
não ao Lourenço de Huesca,
Não cai perfeitamente,
se não encontro o meu estilo
Não é por falta de tentar,
e o amor deixo cair!
A qual bem este de pilhas de prazeres,
de estremecimentos, de carências, de pobres promessas?
Porque deixar voltar,
O coração chama
Existe uma emboscada
O amor, eu não quero,
prefiro de tempos em tempos,
eu prefiro o gosto do vento.

2 comentários:

Giovanna disse...

:O
tava inspirado hein!
lindo poema ;]

Unknown disse...

IN-CRI-VEL, pra um professor de matematica.

salvo nos favoritos e tudo mais.

beijo betiiiiiiiiinho :)