sexta-feira, 6 de novembro de 2009

sem titulo ( depois acho que vai virar uma musica )

Perdido em sentimentos
Que não se sabe se são doces, graciosos e bons,
Ou se são altamente amargos, maléficos e nocivos.
Mas mesmo assim vamos tentar ver o mundo.
Você quer ver o mundo?
Você quer ver o meu mundo de verdade?
E pra tudo que vier dizer sim?
Posso te mostrar como eu sou amargo e doce
E seu eu descobrir que
Você não tem sensibilidade a ambos
Vou pensar em algum modo de fazer sentir algum gosto
Ainda sobrou o salgado da praia
E o azedo de uma derrota que te faz vitoriosa
A minha alma tem varias formas,
Pensamentos se acumulam na minha cabeça
E nesse lugar solitário de dependência
Ela se intensifica me fazendo ter sensações
De querer cada vez mais,
Mas isso não é tudo,
Você quer ver o mundo?
Você quer ver o meu mundo de verdade?
E pra tudo que vier dizer sim?
Posso te fazer provar muitas coisas
Posso te provar o bem e o mal
Posso te provar?
Também posso te provar de novo?
Posso te levar a praia e ao interior
Posso te desejar
Posso fingir que não te quero
Posso te levar ao céu,
Mas você preferir o inferno
Porque não?
Você quer ver o mundo?
Você quer ver o meu mundo de verdade?
E pra tudo que vier dizer sim?
O passado é bom
Se o presente está de acordo com isso
O futuro promete,
Nem sempre ele cumpriu suas promessas
Mas se você quer ver o meu mundo
Só vou abri-lo pra você
Quando você tiver certeza que realmente
Quer saber com ele é,
Vamos tentar ver o nosso sol nascer?
Então venha sem medo e sem arrependimento
Olhe pra você mesmo e responda quem te faz mais feliz
Vamos nos olhar nos olhos
E responder perguntas sinceras
Tentando nos explicar o que significa tantos porquês?
Eu posso ver o nosso sol nascer,
Mas será que você vai fazer ele se pôr?
Se você o fizer
Eu tentarei faze-lo nascer de novo
E deixa-lo sempre no meio dia,
Mas você insistir em fazê-lo baixar de novo
Ai nada posso fazer,
É isso que você quer?
Vamos andar pela rua,
Rir de tudo passando,
Nada está do nosso tamanho,
Maiores que tudo,
Menores que os nossos sentimentos,
Eu sei que você quer
Eu sei o que você quer
Mas a sinceridade não me deixa transparecer isso
Eu quero fazer amor com você,
Você quer fazer amor comigo?
Eu sei que você quer fazer amor comigo.
Não resistimos ao nos ver,
Nossos olhos são nossas maiores tentações
E ao simples toque,
Qualquer moralismo é desarmado
Pelos nossos beijos
Tão doces suaves
E amargos e tristes de incertezas
Cheio de álcool e gosto de cigarros,
Não há outra tentativa a fazer
Se não nos entregar
Não há outra escolha
A não ser entrarmos um no outro,
E numa tempestade de sentimentos sem definições
Um raio de sol saiu,
Visões escuras,
Mas é só uma venda que nos coloram
Meu erro foi não ter feito nada antes
Deixar levar até o ponto crítico
Pra perder o medo de uma coisa doce
Mas se você quer ver o meu mundo de verdade
Só há uma opção a ser escolhida
Num tempo não muito grande,
Meu mundo pode mudar
se logo não estiver em sincronia com o seu.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Vida à três ou mais.

Vamos sair de casa
Vamos ver o que há de novo
E não querer que nossos donos abram o nosso portão para voltarmos outra vez
Dobrar três ou quatro esquinas e quando ficarmos perdidos
Não vamos andar em círculos,
Vamos escolher uma direção e dobrar mais três ou quatro esquinas

Viajar, se drogar,

Vamos ficar mais um pouco aqui
Admirar o achamos aqui
Vamos fixar nossas quatro paredes aqui ao invés de só visitar esse lugar
Aproveitar tudo o que tem dentro dessas quatro paredes
Vamos rodar entre elas e entender pelo que queremos isso
E aproveitar tudo o que tem dentro dessas quatro paredes

Desejar, se arriscar,

Vamos sair um pouco
Entender que depois de agora vamos dar um tempo de dez minutos,
Abrir um maço de cigarros e jogar conversa fora
Fingir que nada aconteceu ou que não temos nada haver um com o outro
Apagar o cigarro
E voltar pro nosso quarto que agora parece um pouco maior do que antes

Aproveitar.

Um pouco de metáfora na(da) minha e sua vida. =]

domingo, 4 de outubro de 2009

Sem opções.

Trabalho, estudo, diversão.
Embora a gente nunca quisesse que essas coisas
Viessem nessa ordem,
É difícil não imaginar a vida sem elas,
Com uma separação metódica,
No trabalho a gente sempre é responsável,
O estudo sempre é um saco quando você não o faz por conta própria,
E diversão é sempre legal,
E isso sempre é o cotidiano,
E o desestresse sempre procura as drogas ou o sexo,
Acompanhado ou sozinho.
Ueh, onde foi que eu deixei meu carrinho?
Ueh, porque a TV parou de pega?
Merda cade meu maço!
Amor você esta de camisinha neh?!

sábado, 26 de setembro de 2009

A volta de novos horizontes (bêbado e sem editagem)

tentando organizar pensamentos com pausas dramáticas...
você esta preparado?!
para a volta de tudo aquilo que era antes?!
sua energia esta renovada?



dormindo em baixo de pontes e andando e por cima de ruas q não tem ninguém
eu não consigo ver mais nada
a neblina eh muito intensa
estou cego
por sentimentos, por pensamentos, por dor, por licor
então diga todas as palavras que você tem vontade
isso é só música
música rápida para pensamentos rápidos e danças aceleradas
então venha.. se embale
não fique sóbrio
a graça é analisar as coisas de uma outra maneira
em um só CD coloque Korn e Vanessa da Mata
bêbado ou acelerado as coisas dão no mesmo
relaxe.. sorria e ria
mesmo porque se você chorar seus problemas não vão desaparecer
destrua tudo que há de bom em você
não faça isso de novo
são só coisas da sua mente
agora pare
não faça isso de novo
agora destrua e reconstrua tudo de novo
e não faça isso de novo
eu sei, está tão confuso que agora você esta perdido em sua mente
tão perdido em sua mente e de tão bêbado que você está
sua alma esta pegando fogo e tudo esta preto e branco
num surto dramático, melancólico e sozinho
assim podemos nos encontrar
em uma loucura sã e sem editagem.........

a volta de quem se achou, chorou e se perdeu outra vez.....

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Autodefinição

“Dedicado à geração mais bela, a geração perfeita”.

Agora está explicado o porque
Gosto tanto de Nirvana
A tanta procrastinação tão praticada
Em toda minha vida
E todos os outros “porquês” que eu não entendia.

Não estou interessado na sua percepção,
Não estou interessado em bens materias,
Você sabe dos seus direitos
E eu sei dos meus,
Você sabe quando está tudo certo pra você,
E agora eu sei que tudo está claro pra mim.

Não sei o que sou,
Não sei pra onde vou,
Tão pouco de onde venho
Mas descobri de onde pertenço,
E sem tirar nem por alguma característica extra,
Descobri que pertenço a Slacker Generation,
E agora sinto-me vivo outra vez.

E nesta madrugada de glória
Declaro o fim deste blog.

Obrigado a todos os leitores.

De seu confuso e sempre
aberto a críticas, não tão amigo Betinhu.

sábado, 28 de março de 2009

Será que realmente quero o discernimento?

Fico pensando
Na importância de ser lembrado quando morrer,
Mas será que isso realmente passa a ser importante
Quando não faço nada de mais,
Quero dizer com isso que todos têm amigos,
Todos vão ter quem se lembre quando morrer,
Mas porque então quando estamos vivos
Queremos que se lembrem da gente?
Do que vale trabalhar, se não ganha?
Do que vale ter namorada, se não se ama?
Do que vale ter amigos de bar?
As trocas de experiências são tão sutis que
Se não tivermos discernimento das coisas
Não conseguimos realmente trocar nada.

Temos que lembrar que o inesquecível nem sempre
Pra nós não é o inesquecível pras outras pessoas,
Quantas idiotices nós lembramos
Que pras outras pessoas são idiotices “irrelembraveis”?

O discernimento das coisas é tão necessário
Quanto dispensável,
Pelo motivo ao qual
Não nos lembramos das coisas que sempre preferimos
E que, às vezes, não são tão preferidas assim,
Ou que às vezes só lembramos
Pelo motivo ao qual são dispensáveis,
À vontade de beber, a falta de carinho alheio,
À carência própria, a vontade de dar carinho.

Uma coisa tão dispensável quanto a vida,
É a morte
Que para tantas religiões, tem tantas hipóteses,
Que se trabalharmos no campo “lógico-geometrico”,
São deuses opostos pelo vértice,
Diferentes, mas com um mesmo significado.

Saber que sou menos, ou dispensável,
Não me magoa
E o que me recompensa é
Que sei tão bem quanto isso,
Que também todas as outras pessoas,
São dispensáveis pra mim.

Considerando tudo isso, temos que:
Uma balada, ou um bar,
Uma chamada não atendida,
Uma chamada não recebida,
Um oi, ou um adeus,
São chamas do mesmo fogo que arde sem se perceber,
Se o discernimento não estiver aceso.

quarta-feira, 11 de março de 2009

sem titulo, por enquanto. =/

Estou me sentindo como da primeira vez que bebi
Estou me sentindo como da primeira vez que me apaixonei
Minha vontade é correr e correr.

Mas foda-se eu quero você,
Não me ache grudendo,
Não me ache pegajoso,
Ache-me carinhoso,

Estou me sentindo como da primeira vez que bebi
Estou me sentindo como da primeira vez que me apaixonei
Minha vontade é correr e correr.

Correr por tudo que me da vontade de fazer,
Pois sei que tudo isso ira me fazer afastar-me de você,
E me fazer sentir bêbado,
E me fazer sentir apaixonado,

Prefiro esquecer-te,
E te dar,
E desistir,
Pois eu falhei comigo,
Ao tentar te fazer feliz.

Eu gritei,
Mas fiz errado,
Eu te esqueci,
E fiz-me forte.

Não pague pelos meus erros,
Não escute o que eu digo,
Apenas diga: yeah, yeaah, yeeaah,

Agora eu só quero correr,
Só quero correr,
Siga-me nessa porra de caminho.

Disse-te o que fazer,
Mas esqueça isso,
Não é isso o que dever fazer.

Tudo o que você deve fazer é,
É gritar ao mundo,
Yeah, yeeaah, yeaah.
Yeah, yeeaah, yeaah.

terça-feira, 10 de março de 2009

Dezenove anos, onze meses e 30 dias.

Tentei sempre sorrir,
Mesmo quando não dava,
Eu sorri,
Por mim, por você e pelas pessoas a nossa volta.

Tentei sempre aproveitar a vida,
Mesmo quando não dava,
Eu aproveitei,
Por mim, por você e pelas pessoas a nossa volta.

Tentei, sempre que necessário, chorar,
Às vezes escondi, outras deixei a perceber,
Eu chorei,
Pelas minhas camadas, por baixo da sua capa,
Pelos olhares das pessoas em nossa volta.

Fui triste,
Mas sempre tentei ser feliz,
Mesmo quando estava triste,
Transpareci felicidade,
Pra me sentir melhor, pra te fazer melhor,
Para que as pessoas em nossa volta sorrissem.

Fiz de todas as primeiras chances,
Chances únicas,
Mas quando elas realmente eram únicas,
Fiz com que acontecessem,
Nem todas deram, mas ainda assim não desisti delas.

Vivi por pouco tempo,
Fiz de tudo que deu,
Pra fazer minha vinda e vida
Aqui na Terra não ser à toa.

Eu fui,
Mas você ficou,
Eu vivi,
Mas você só se estressou,
Eu tentei te avisar,
Mas você não escutou,
Eu quis brincar,
Mas você preferiu brigar,
Das coisas ruins perguntei-me o que podia aprender,
Mas das coisas boas você só reclamava que não estavam tão boas assim,
Eu te quis,
Mas você preferiu não arriscar,
Mesmo assim não desisti,
Mas mesmo assim você não quis insistir,
Morri um dia antes dos vinte anos,
Quando estava aproveitando a vida,
Você vai viver muito mais tempo,
Também não faz nada que é incerto,
Sempre perto da triste certeza,
Perdendo sempre a beleza da desconfiança,
Perdendo sempre a riqueza da esperança.
Uma vida,
Uma sentença,
Uma morte,
Uma certeza.

sábado, 7 de março de 2009

Tempo.

O tempo está tão nublado,
O tempo está tão claro,
Agora está de noite,
Mas logo vai amanhecer.

Agora é tempo de correr atrás de emprego,
Agora é tempo de correr pra longe de gandaia,
Já está na hora de trabalhar,
Mas queria tanto farrear.

Preciso de alguém pra conversar,
Mas pela hora não devo ligar pra ninguém,
Vou esperar até o horário comercial,
Mas quem liga pra isso?

Estamos em tempo de sorrir e rir,
Foi-se já a hora de chorar,
Apague a luz está na hora de dormir
Pegue a foice vamos brincar.

Relógio biológico,
Com sua lógica caótica,
Vícios, desejos e necessidades,
O despertador tocou,
Tenho que realizar algumas coisas,
Preciso ir, será que você não se tocou?

O tempo hoje está um inferno,
Queria entrar na geladeira,
Mas que inferno,
Minha gelada não gela,
Vou ter que tomar quente mesmo,
Sem problemas,
Mesmo porque meu dia foi um inferno.

Ainda está noite,
Vou aproveitar para farrear,
Achar alguém pra conversar,
Meu relógio biológico indica que
Está na hora de fumar,
Mas que inferno,
Queria largar esse vício,
Ainda esta noite.

Agora são dezessete horas no Japão,
O Big Ban indica que são oito horas,
Em Brasília são cinco,
Em San Salvador são duas,
Não sei que horas são em San Francisco,
Mas será hora de que no paraíso?

terça-feira, 3 de março de 2009

Eu Vivo.

A vida, uma coisa tão simples...
Mas nos faz pensar em uma coisa não tão simples,
Pois a vida tem um passo a ser dado,
Ela é uma coisa bonita, que ninguém teme,
Muito pelo contrario, pois queremos viver muito,
Se não, pra sempre.
Mas como tudo nessa vida tem um oposto,
Ela não seria diferente,
A morte,
Uma coisa tão complicada,
Às vezes até feia,
Que quase todo mundo teme,
Mesmo porque, quem gostaria que isso tudo acabasse?
Mas será que a morte não tem um rumo?
Mas se eu vivo pensando nos meus problemas,
Nas contas a pagar,
Nas notas a tirar, e as notas a me serem dadas,
Nas notas das músicas que não me agradam,
Na melodia que a minha vida não está seguindo,
Vivo sempre num segundo plano,
Vendo tudo passar,
E vejo que a vida não passa...
Mas se não vivo pensando,
Nem em banco e nem nada menos burocrático,
E tudo que faço é dançar conforme a musica,
Se for reggae, eu pulo,
Se for samba, eu sambo,
Se for rock, balanço a cabeça,
Mas independente do ritmo
Agrada-me viver,
Não em segundo plano,
Mas em todas as primeiras chances,
Sejam elas apenas miseras chances,
Não vou desistir, ainda há uma chance,
Não sei se curtir a vida é estudar muito,
Trabalhar muito, ganhar muito...
Mas também não sei se a vida é estudar pouco,
Trabalhar pouco, ganhar pouco,
Não sei a vida é correr as seis e treze da manha,
Beber sucos e água,
Comer frutas e legumes,
Transar só de camisinha,
Isso se tiver certeza que casarei com ela,
Mas também não sei se a vida é dormir até o meio dia e quarenta e dois,
Beber refrigerante com vodca,
Comer frituras e gorduras,
Nunca transar de camisinha
E com todas que tiver oportunidade
Enquanto isso,
Vou estudando o necessário,
Trabalhando o necessário,
Ganhando o necessário,
Às vezes durmo cedo
Mas também acordo tarde,
Tomo suco, refrigerante,
Tomo até água com vodca,
Como legumes, gorduras,
E certa vez me lembro que num prato meu
Tinha frituras e verduras,
Não digo que escolho a dedo
Todas as garotas com quem eu fico
Mas sempre tento usar camisinha,
Claro que nem sempre essa teoria é valida,
E pensar que pensei nisso tudo,
Simplesmente porque estava rindo e abrindo
A porta de uma geladeira cheia de vida,
Ou morte,
Resumindo, era uma garrafa de vinho,
Ou era um de vodca,
Sei lá, mas to achando que era cerveja,
Bom, mas veja, não, não veja,
Deixa ser.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Me gustas...

Me gusta o amanhecer
Me gusta viver

Me gusta meus amigos
Me gusta viver

Me gusta viajar
Me gusta viver

Me gusta a montanha
Me gusta viver

Me gusta a cachoeira
Me gusta viver

Me gusta o mar
Me gusta viver

Me gusta caminhar
Me gusta viver

Me gusta o esporte
Me gusta viver

Me gusta o vento
Me gusta viver

Me gusta a cerveja
Me gusta viver

Me gusta o cigarro
Me gusta viver

Me gusta a tarde
Me gusta viver

Me gusta a feijoada
Me gusta viver

Me gusta o churrasco
Me gusta viver

Me gusta a cerveja
Me gusta viver

Me gusta o cigarro
Me gusta viver

Me gusta sesta
Me gusta viver

Me gusta nadar
Me gusta viver

Me gusta correr
Me gusta viver

Me gusta o reggae
Me gusta viver

Me gusta marijuana
Me gusta viver

Me gusta a noite
Me gusta viver

Me gusta a galera
Me gusta viver

Me gusta a piada
Me gusta viver

Me gusta a risada
Me gusta viver

Me gusta o lual
Me gusta viver

Me gusta o isqueiro
Me gusta viver

Me gusta a fogueira
Me gusta viver

Me gusta o violão
Me gusta viver

Me gusta cantar
Me gusta viver

Me gusta a cerveja
Me gusta viver

Me gusta o cigarro
Me gusta viver

Me gusta a vodca
Me gusta viver

Me gusta o vinho
Me gusta viver

Me gusta a cocota
Me gusta viver

Me gusta o beijo
Me gusta viver

Me gusta a pegada
Me gusta viver

Me gusta a madrugada
Me gusta viver

Me gusta o sexo
Me gusta viver

Me gusta o amanhecer
Me gusta viver

Me gusta a vida
Me gusta viver.

Praia

Minha bebida
Minha cadeira
Minha bituca
Minha tosse

Meu relaxar
Meu despertar
Meu refletir
Meu regenerar

Minha felicidade
Minha saudade
Minha ilusão

Meu embebedar
Meu fumar
Meu esperar

Minha primavera
Minha brisa

Meu brecar
Meu verão

Minha vida...

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Senhor Intocável

O todo é atraído por ele
Quando ele passa
Até o tempo para
Mas quando ele olha
Todo mundo finge que não repara

Mas para com tanta asneira
Ele conquista sem saber
Até perder a estribeira

Uma pena que seja tão perdido
Um olhar de desejo
Um cão pedindo

Ergue a cabeça
É um ululador
Tentando procurar
De onde vem a dor

Coitado

Demonstra-se tão intocável
Quando na verdade
É totalmente penetrável
Por que não se abre
Ohh senhor intocável?

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Simples admiração

Rostos lindos,
Barrigas secas,
Seios agradáveis,
Quadris de se chamar à atenção.

Sorrisos ofuscantes,
Olhares provocantes,
Cruzares de pernas delirantes,
Um remexer no cabelo numa forma de chinfrim.

Tudo isso no meio de uma gentama
E as nossas genitais suspirando de vontade,
Enquanto bato minha guimba.

Passado todo o momento que tive para labiar,
Vejo-me agora em lanho,
E vou sempre tentar lembrar,
Que mulheres bonitas são sempre um problema
Pois a beleza delas nos ofusca toda
E qualquer chance de vê-las por dentro.

Passado esse momento de lembrança
Pergunto-me novamente:
"Quando será a minha próxima chance de labiar?".

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Titulo no comentario

primeiro o texto depois o titulo. obrigado.


O bom de ver vocês é saber que ainda terei uma surpresa
O bom de ouvir vocês é saber que não posso supor o que sairá de suas bocas
E de tudo isso, das respostas sem perguntas, entrosas são feitas de um modo não muito lógico e de pinturas na minha cabeça sem um por que.
Ainda não sei se vocês são a causa ou a solução de um soluço inacabável,
Falo isso pois sei que a primeira impressão nem sempre é a que fica,
Mas alem de tudo, prazer betinhu.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

aonde acaba?

De todos os momentos que passamos pela vida.
O mais sublime é a adolescência.
Os maiores erros e burradas e aventuras e muitos “es” de muitas coisas que fizemos.
É quando a vida nos mostra que ela realmente existe.
É quando conseguimos realmente perceber a nossa existência, que na sua maior parte, medíocre e sem opinião.
É quando sentimos os limites de nosso corpo.
É quando achamos que temos o controle de tudo.
É quando vivemos os momentos mais felizes, mais tristes, excitantes, provocantes e bobos.
Mas se no começo eu não dissesse que momento da vida é esse, será que ainda assim
Saberiam do que eu estou falando, de que em qual momento da vida tudo isso se passa?
Acho que não, porque eu não sei ainda o que me diferencia do meu eu de hoje para o meu eu da minha adolescência e me pergunto até quando eu vou vive-la, ou se a vida é uma eterna adolescência de aprendizados? (que na sua maior parte medíocres).