terça-feira, 3 de março de 2009

Eu Vivo.

A vida, uma coisa tão simples...
Mas nos faz pensar em uma coisa não tão simples,
Pois a vida tem um passo a ser dado,
Ela é uma coisa bonita, que ninguém teme,
Muito pelo contrario, pois queremos viver muito,
Se não, pra sempre.
Mas como tudo nessa vida tem um oposto,
Ela não seria diferente,
A morte,
Uma coisa tão complicada,
Às vezes até feia,
Que quase todo mundo teme,
Mesmo porque, quem gostaria que isso tudo acabasse?
Mas será que a morte não tem um rumo?
Mas se eu vivo pensando nos meus problemas,
Nas contas a pagar,
Nas notas a tirar, e as notas a me serem dadas,
Nas notas das músicas que não me agradam,
Na melodia que a minha vida não está seguindo,
Vivo sempre num segundo plano,
Vendo tudo passar,
E vejo que a vida não passa...
Mas se não vivo pensando,
Nem em banco e nem nada menos burocrático,
E tudo que faço é dançar conforme a musica,
Se for reggae, eu pulo,
Se for samba, eu sambo,
Se for rock, balanço a cabeça,
Mas independente do ritmo
Agrada-me viver,
Não em segundo plano,
Mas em todas as primeiras chances,
Sejam elas apenas miseras chances,
Não vou desistir, ainda há uma chance,
Não sei se curtir a vida é estudar muito,
Trabalhar muito, ganhar muito...
Mas também não sei se a vida é estudar pouco,
Trabalhar pouco, ganhar pouco,
Não sei a vida é correr as seis e treze da manha,
Beber sucos e água,
Comer frutas e legumes,
Transar só de camisinha,
Isso se tiver certeza que casarei com ela,
Mas também não sei se a vida é dormir até o meio dia e quarenta e dois,
Beber refrigerante com vodca,
Comer frituras e gorduras,
Nunca transar de camisinha
E com todas que tiver oportunidade
Enquanto isso,
Vou estudando o necessário,
Trabalhando o necessário,
Ganhando o necessário,
Às vezes durmo cedo
Mas também acordo tarde,
Tomo suco, refrigerante,
Tomo até água com vodca,
Como legumes, gorduras,
E certa vez me lembro que num prato meu
Tinha frituras e verduras,
Não digo que escolho a dedo
Todas as garotas com quem eu fico
Mas sempre tento usar camisinha,
Claro que nem sempre essa teoria é valida,
E pensar que pensei nisso tudo,
Simplesmente porque estava rindo e abrindo
A porta de uma geladeira cheia de vida,
Ou morte,
Resumindo, era uma garrafa de vinho,
Ou era um de vodca,
Sei lá, mas to achando que era cerveja,
Bom, mas veja, não, não veja,
Deixa ser.

Um comentário:

Anônimo disse...

"Não tenha medo da morte, mas da vida não vivida..." (Tuck Everlasting) :D