domingo, 26 de setembro de 2010

Hope (-hari)

É como quando
A banheira esta cheia
E abrimos a tampa
Começa tudo a rodar
De uma forma caoticamente ordenada

Sabemos como estava
Quando a tampa estava fechada
Saberíamos o que aconteceria
Caso eu a retirasse
E saberíamos que a água iria toda pelo ralo.

Uma visível poeira de pó cai sobre o turbilhão
E ela fica dando voltas
Por um ponto imaginário
E água com todo o seu poder
Nem sente que ela está ali
Mas se soubesse também não iria parar de girar.

Gira, gira e gira
E de acompanhar fico tonto
Uau!
A água parou de girar
Mas agora são as paredes que giram
Ou será que sou eu que estou girando?

Entendi,
Sou apenas um ponto visível de poeira
Que caiu na água.

Mas quando eu fui cair?
Sabia que isso aconteceria
Era apenas uma questão de tempo...
Era apenas uma questão de uma língua
Que foi fazer parte de duas bocas.

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