quarta-feira, 30 de junho de 2010

Desajeitada mente arrumada.

Ver o tempo não parou,
Lembra-me de pegar meus restos,
Esqueci que às vezes os deuses vão embora
Voltei a acreditar que sabia que isso poderia acontecer.

De joelhos não chão,
Você me estendeu a mão,
E eu que não tinha nada pra levar
Sustentei meu coração
Será que tudo isso era um sonho ou uma benção?

E eu que não tinha nada pra levar,
Agora posso te levar a praia,
Se você prometer não deixar
Os restos de mim no chão.

Quem não quis saber foi você,
E quando eu estava de pé
Veio o empurrão.
Oh grande decepção.

Quem quer sai,
Fora daqui a dor é maior
Eu pretendo ficar no bar.

E de novo eu de joelhos
Vendo você partir,
Esperando uma mão
Para me acudir.

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